Mudanças no Facebook e Hotmart: Uma nova maneira de anunciar
A semana anterior foi recheada de mudanças e novidades sobre conteúdos, formas de anunciar e novas diretrizes de duas grandes plataformas digitais: Hotmart e Facebook. Diante disso, resolvemos analisar tais mudanças e apresentar a vocês o que implica na geração e propagação do seu produto.
A Hotmart ouviu reclamações sobre produtos digitais e cursos onlines onde havia a propagação de anúncio com garantia de grandes resultados econômicos e a transformação financeira de forma rápida para tais compradores.
Desse modo, houve a exclusão em massa destes cursos e a divulgação de novas diretrizes para a aceitação dos produtos e divulgação.
Comentamos nas mídias sociais os aprendizados acerca da promessa de um produto e o poder de comunicação das grandes marcas. Assim, salientamos mais uma vez a importância de apresentar dentro do marketing e anúncio do seu produto suas potencialidades sem ferir os limites de soluções.
Estamos vivenciando uma fase do marketing em que os consumidores estão atentos à ética, responsabilidade e compromisso sociais. Então, é fundamental que ao propagar seu conteúdo referente ao produto, você integre promessas reais e não somente um marketing apelativo ou fraco. Aliás, o efeito pode ser reverso e gere marketing negativo associando sua marca a produtos fracos e que não cumprem a promessa.
Por isso, cuidado!
O outro ponto é da comunicação e autoridade no setor.
A Hotmart garante a qualidade, o feedback com seus clientes e a segurança para seu público.
Se por um lado, a ação demonstra rigidez, por outro comunica a utilização de um filtro na qualidade de seus materiais e produtos, assim como, disseminação dos valores e bandeira da marca.
A sua marca faz isso?
É importante a divulgação do seu propósito, bandeira e valores da sua marca. São itens importantes para a construção da comunidade, garantia de autoridade e notoriedade a longo prazo.
Além de gerar mais confiança e segurança a longo prazo para seu público alvo e clientes.
Já o Facebook anunciou também na semana passada que as pessoas poderão não ter em seu feed ou não receberem anúncios e posts com associações a conteúdos de cunho político.
Tal ação não causou surpresa visto que nas últimas eleições para presidente nos Estados Unidos, a utilização de conteúdo midiático, bem como, a não confirmação da autenticidade de tais informações se tornaram um marco para a vitória do atual presidente, Donald Trump.
Todas as plataformas com a assinatura de Mark Zuckerberg estão com ações contra a propagação de fake news e controle aos usos de robôs virtuais.
Lembrando que o Facebook e o Instagram estão com regras cada vez mais rígidas sobre a veiculação de anúncio e a disseminação de conteúdos que possuem mensagens que de alguma forma agridem e ferem direitos humanos. Desse modo, tais plataformas também baniu contas, bloqueou conteúdos e desativou inúmeras páginas.
Além disso, existe um comunicado oficial e uma política de publicação de conteúdo e anúncios bem como todo um plano de ação sobre este assunto em seus portais.
O WhatsApp também possui diretrizes sobre a propagação de conteúdos e vem aumentando sua rigidez quanto a veiculação das mensagens.
Então, o que tudo isso nos informa?
Sem dúvidas quando as quatro maiores plataformas de comunicação virtual e de conteúdo digital possuem características similares em relação a como se portam com a disseminação de conteúdos falsos, anúncios apelativos, compartilhamento de materiais sem compromisso social e autenticidade em seus propósitos fica, portanto, bem óbvio que as marcas e criadores de conteúdo digital também devem se portar de forma diferente se querem continuar inseridos em tal comunidade.
Além disso, reforçam o compromisso e a responsabilidade em cima dos produtos, dos valores e da mensagem que querem passar para seu público e clientes.
Todas essas mudanças devem ser analisadas diante do nosso contexto de hiperconectividade, pós-verdade e construção de bases legais no meio virtual.